segunda-feira, 30 de julho de 2018

Tributo aos 10 anos de D'Alessandro no Inter

No dia 30/07/2008, o Internacional apresentava um jogador argentino que entraria para a galeria dos grandes jogadores colorados. Um argentino canhoto, franzino, dotado de rara técnica e que aos 27 anos estava apresentando uma carreira abaixo da expectativa de seu potencial.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Reflexões sobre Posição x Função

 Ontem acabei publicando no Twitter, um material sobre o debate do tema POSIÇÃO X FUNÇÃO. As limitações de caracteres, dificultam a escrita. Pensando nisso, estruturei o thread de tweets em uma publicação no blog.


  Dando prosseguimento à reflexão sobre as principais Funções-Posições existentes no futebol atual, resolvi estruturar a forma como eu vejo as classificações de uma determinada posição / função.

- Quais as funções existentes?
- Principais diferenças entre si?


quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Lucas Moura pode dar certo no Tottenham? Como?



 O Tottenham está contratando o brasileiro Lucas Moura, de 25 anos, revelado pelo São Paulo, campeão pelas Seleções de Base ao lado de Neymar e que estava atuando pelo PSG.
 Na França, desde 2013, Lucas sempre manteve um certo nível em suas atuações, mas sempre muito abaixo de toda a expectativa gerada sobre ele (Expectativa na Época: patamar semelhante à de Neymar). 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A BOA CAMPANHA DO INTER NA COPA SÃO PAULO 2018

 O Internacional, treinado por Fábio Matias na Copa São Paulo de 2018, não precisa nem chegar na final ou conquistar o título para fazer história. Muito mais do que um grande título, a categoria de base precisa formar jogadores de alto potencial e que estejam inseridos em um contexto tático alinhado com a equipe profissional.

 O Inter voltou a disputar a fase semifinal da competição após 9 anos e está na briga para disputar seu 5º título na Copinha (último foi em 1998).

 Mas como está sendo a campanha do colorado na Copa São Paulo deste ano?


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

INTERNACIONAL - Odair Hellmann quer Inter construindo desde o goleiro...Pode dar certo?


 Na entrevista de hoje (10/01/2018), Klaus foi indagado sobre como ele está se sentindo nos treinamentos, já que o técnico Odair quer uma maior participação dos defensores nas construções ofensivas. A resposta que o zagueiro deu foi curta, mas esclarecedora.

 Klaus afirmou que Odair quer construção desde trás, porém não somente com a participação dos zagueiros, mas a principal mudança consiste em inserir o Goleiro Danilo Fernandes nesta fase do jogo.

 A inserção do goleiro no modelo de jogo e participação nas construções ofensivas, é uma tendência evolutiva do futebol, nem tão moderna, que está consolidada nos grandes clubes e seleções europeias (Veja mais). Este tipo de pensamento, vai em concordância com a impressão deixada por Odair em sua primeira entrevista oficial como técnico do Inter, ainda no ano passado. O treinador afirmou que gostaria que o seu time trabalhasse mais a bola, com aproximação, menos ligações diretas e com um maior repertório tático.

 Mas será que Danilo Fernandes, a dupla de zaga e Rodrigo Dourado podem fazer esta saída qualificada?
 Como funcionaria a mecânica deste movimento?

NÚMEROS:


 Os scouts demonstram que Danilo, mesmo não tendo o costume de ser mais participativo nas distribuições, ele apresenta bons aproveitamentos nos passes curtos e também nos seus passes destinados ao terço-final.

 Cuesta e Klaus, em muitos jogos da série B, foram os jogadores com maiores quantidades de passes trocados no Inter. Porém, isso ocorria principalmente nos momentos de pressão, onde o Inter subia o bloco desesperado para correr atrás de um resultado adverso. Cuesta possui um passe longo melhor, mas ambos possuem bons aproveitamentos em seus passes.

 A outra peça importante para esta saída qualificada, trata-se de Rodrigo Dourado. O 1º volante tem em sua principal características a DESTRUIÇÃO, mas seus números demonstram, que se ele trabalhar um pouco mais, pode auxiliar muito nesta fase de construção desde a defesa.

TÁTICA:
Como funcionaria a mecânica da equipe?

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ANALISANDO O DESEMPENHO DE EQUIPES ATRAVÉS DE INDICADORES DE DESEMPENHO VINCULADOS À CONCEITOS

            Em pouco tempo os números se tornaram um dos maiores componentes para a análise de desempenho no futebol. Esta evolução já havia se tornado evidente na Europa e principalmente em outros esportes (Beisebol, Basquete, Futebol Americano, etc), porém no Brasil a maioria dos apaixonados por futebol só passou à prestar mais atenção na análise quantitativa em 2014, após a Copa do Mundo. Neste ano, muito falou-se em análise de desempenho, principalmente em relação à campeã do torneio, Alemanha.

            Os grandes clubes brasileiros passaram à investir mais na análise de dados e desempenho (aumentando a infraestrutura, adquirindo softwares, etc.), e em pouco tempo até os clubes menores passar à ter ao menos 1 analista de desempenho em suas comissões. Softwares e sites (mais acessíveis ou mais caros) oferecem um oceano de dados instantaneamente. Cabe à todos aqueles que gostam de utilizar estes dados (inclusive eu), à contextualizar os dados e atribuir um significado aos valores: só assim podemos transformar estes dados em INFORMAÇÃO.

            Obviamente que é melhor saber que a posse do City de Guardiola é de 65%, do que só imaginar ou supor que a posse é elevada. Porém dependendo da ótica utilizada (mais complexa ou mais objetiva), este simples percentual não nos dirá nada.

            Ou seja: não temos o modo correto ou incorreto de se analisar os números, o que acontece é que existem perspectivas e abordagens distintas.

            Quando nos propusermos à fazer um estudo pormenorizado de uma equipe (própria ou adversária), devemos nos perguntar: “O que este dado pode me fornecer de informação?”, “O que este número significa?”.

            Uma equipe pode atingir a marca de 65% de posse, mas ter menos que 400 passes por jogo e ter apenas 3 finalizações efetuadas em média. Isso significa que a equipe retém a bola e seus jogadores optam por carrega-la ao invés de trocar passes. Além disso, a equipe apresenta um volume ofensivo desproporcional à posse. Equipe apresenta dificuldades em criar chances de gol (construção ofensiva – falta profundidade).

            Ou seja mesmo que mais de uma equipe tenha 65% de posse, eles podem apresentar padrões completamente distintos de desempenho. Enquanto que o City de Guardiola, com os seus 65% de posse, troca mais de 600 passes e efetua mais de 15 finalizações em direção ao gol adversário, esta outra equipe nem se aproxima nos quesitos circulação de bola e volume ofensivo.

            Pensando nisso, resolvemos propor para debate, alguns indicadores de desempenho atrelados à conceitos. Todos os indicadores aqui propostos, são derivados daqueles dados básicos que temos acesso no Whoscored ou Footstats, por exemplo.

            - Indicadores da Fase Ofensiva
            - Circulação de Bola: Qual a frequência das trocas de passes das equipes?
            - Volume Ofensivo: Qual a frequência das finalizações em relação à posse da equipe?
            - Profundidade: Qual o % das finalizações de dentro da área da equipe?
            - Aproximação Associativa: Qual o % de passes curtos das equipes?

            - Indicadores da Fase Defensiva
- Solidez Defensiva: Qual a frequência de finalizações sofridas por minuto sem posse?
- Perde-Pressiona: Qual a frequência da tentativa de desarmes por minuto sem posse?

            - Indicadores de Modelo de Jogo
                        - Jogo Direto: Minutos de posse por duelos aéreos;

                        - Jogo Trabalhado/Verticalidade: Passes por finalização;


FONTES DE REFERÊNCIA E INSPIRAÇÕES
·         Eduardo Cecconi – Analista de Desempenho (Link)
·         Projeto Footure – Podcast The Pitch Invaders, Ep. 76 (Link)
·         Livro – A Síndrome do Palheiro (Elyahu Goldratt)
·         Livro –  Moneyball (Michael Lewis)
·         Livro – Os Números do Jogo (Chris Andersen e David Sally)